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Entendendo os objetos do Kubernetes

Esta página explica como os objetos do Kubernetes são representados na API do Kubernetes e como você pode expressá-los no formato .yaml.

Entendendo os objetos do Kubernetes

Os objetos do Kubernetes são entidades persistentes no Kubernetes. Kubernetes utiliza estas entidades para representar o estado do cluster. Especificamente, eles podem descrever:

  • Quais aplicativos estão sendo executados (e em quais nós).
  • Os recursos disponíveis para esses aplicativos
  • As políticas acerca de como esses aplicativos se comportam, como políticas de reinicialização e tolerâncias a falhas.

Um objeto do Kubernetes é um “registro de intenção”-uma vez criado o objeto, o sistema do Kubernetes trabalha constantemente para garantir que este objeto existe. Ao criar um objeto, você está efetivamente falando para o sistema do Kubernetes como você quer que a carga do seu cluster seja. Este é o estado desejado do seu cluster.

Para trabalhar com objetos do Kubernetes seja para criar, modificar ou deletar eles, você precisará usar a API do Kubernetes. Quando você usa a interface de linha de comando do kubectl, por exemplo, o CLI faz as chamadas necessárias na API do Kubernetes para você. Você também pode usar a API do Kubernetes diretamente no seu próprio programa usando uma das Bibliotecas.

Especificação e status do objeto

Quase todos os objetos do Kubernetes incluem dois campos de objetos aninhados que governam a configuração do objeto: a especificação do objeto e o status do objeto. Para objetos que têm especificação, você tem que definir isso quando você cria o objeto, fornecendo uma descrição das características que você quer que o recurso tenha: o seu estado desejado.

O status descreve o estado atual do objeto, fornecido e atualizado pelo Kubernetes e seus componentes. A camada de gerenciamento do Kubernetes gerêncai continuamente e ativamente o real estado para corresponder ao estado desejado que você forneceu.

Por exemplo, no Kubernetes, o Deployment é um objeto que pode representar uma aplicação executando no seu cluster. Quando você cria o Deployment, você pode alterar a especificaçãopara definir que você quer três réplicas da aplicação em execução simultânea. O Kubernetes lê as especificações do Deployment e inicia três instâncias do seu aplicativo desejado, atualizando o status para corresponder às suas especificações. Se uma dessas instâncias falhar (um status mudar), o Kubernetes responde as diferenças entre as especificações e o status fazendo uma correção-neste caso, iniciando uma instância de substituição.

Para mais informações sobre especificações do objeto, status e metadados, veja Kubernetes API Conventions.

Descrevendo um objeto Kubernetes

Quando se cria um objeto do Kubernetes, deve-se fornecer a especificação do objeto que descreve seu estado desejado, bem como algumas informações básicas sobre o objeto (como um nome, por exemplo). Quando utiliza a API Kubernetes para criar o objeto (diretamente ou via kubectl), essa solicitação de API deve incluir essa informação como JSON no corpo da solicitação. Na maioria das vezes, você fornece as informações ao comando kubectl em um arquivo .yaml. O comandokubectl converte a informação para JSON ao fazer a requisição para a API.

Aqui está um exemplo de arquivo .yaml que mostra os campos necessários e as especificações de objeto para uma implatação Kubernetes:

apiVersion: apps/v1
kind: Deployment
metadata:
  name: nginx-deployment
spec:
  selector:
    matchLabels:
      app: nginx
  replicas: 2 # diz ao deployment para executar 2 pods que correspondam ao modelo
  template:
    metadata:
      labels:
        app: nginx
    spec:
      containers:
      - name: nginx
        image: nginx:1.14.2
        ports:
        - containerPort: 80

Uma maneira de criar um Deployment usando um arquivo .yaml como o representado acima é usar o comando kubectl apply na interface de linha de comando kubectl, passando o arquivo .yaml como argumento. Aqui está um exemplo:

kubectl apply -f https://k8s.io/examples/application/deployment.yaml

A saída será similar a esta:

deployment.apps/nginx-deployment created

Campos obrigatórios

No arquivo .yaml para o objeto Kubernetes que pretende criar, você precisará definir valores para os seguintes campos:

  • apiVersion - Qual a versão de API do objeto que será usado no Kubernetes para criar esse objeto.
  • kind - Qual tipo de objeto pretende criar.
  • metadata - Dados que ajudam a identificar de forma única o objeto, incluindo uma string nome, UID e um namespace.
  • spec - Que estado deseja para o objeto.

O formato preciso do objeto spec é diferente para cada objeto Kubernetes, e contém campos aninhados específicos para aquele objeto. A documentação de referência da API do Kubernetes pode ajudar a encontrar o formato de especificação para todos os objetos que você pode criar usando Kubernetes.

Por exemplo, veja o campo de spec field para a referência Pod API. Para cada Pod, o campo .spec especifica o pod e seu estado desejado (como o nome da imagem do contêiner para cada recipiente dentro daquela cápsula). Outro exemplo de especificação de um objeto é o campo spec . Para o StatefulSet, o campo .spec especifica o StatefulSet e seu estado desejado. Dentro do .spec de um StatefulSet está um template para objetos de Pod. Esse modelo descreve os Pods que o controlador StatefulSet criará para satisfazer a especificação do StatefulSet. Diferentes tipos de objetos também podem ter diferentes .status; novamente, as páginas de referência API detalham a estrutura daquele campo .status, e seu conteúdo para cada tipo diferente de objeto.

Próximos passos

Aprenda sobre os mais importantes objetos básicos Kubernetes, como o Pod. Aprenda sobre as controladoras do Kubernetes. Usando a API Kubernetes explica mais alguns conceitos da API.